sexta-feira, 20 de maio de 2011

Protesto Contra o PL 122/2006


Wilma Rejane
Em 7 de Março de 1936, tropas alemãs violando o armistício assinado em Versailhes, ocupam Renânia. Nenhum país reclamou. O nazismo apresentava-se como campeão contra o comunismo e por isso foi tolerado. Não protestar foi um grave erro, tivessem resistido as investidas de Hitler, o mundo teria levado outro rumo.


Brasil, 2011, sob o governo do PT em 5 de Maio é legalizada a união homoafetiva.  Dias depois, em 12 de Maio, o congresso tenta aprovar sob votação o projeto de lei 122/2006. Em atitude de braveza, a bancada evangélica barra a votação e consegue adia-la sem previsão de data. Ganha-se uma batalha, mas a guerra continua.


1 de Setembro de 1939: os alemães derrubam a fronteira da Polônia. Tem início a II Guerra Mundial.



Na primeira noite eles se aproximam
colhem uma flor em nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores, matam o nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles,
entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua,
e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E, porque não dissemos nada,
já não podemos dizer mais nada.



Foi por não dizer nada, por silenciarem na invasão no nazismo a Renânia que implodiu a segunda guerra mundial. Itália, França e Grã-Betânia  tinham motivos e leis para barrarem o exército alemão e não o fizeram, se omitiram.


Estamos assistindo a invasão homossexual se apossando dos meios de comunicação e outros setores. Relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo são exaltados em horário nobre, e aos que ainda temem pela consolidação dos valores morais e familiares que mudem de canal, reclamar é preconceito, “caretice” de quem não acompanha o tempo e os “novos conceitos” . Colhem as flores, pisam o jardim...

Mas ainda temos voz.


A aprovação do PL 122/2006, é no mínimo ilegal. É um tratado de guerra, não de paz. Fico imaginado ter que explicar aos meus netos a “normalidade” do beijo entre pessoas do mesmo sexo, como professora, ver alunos homossexuais acariciando-se em plena sala de aula e não poder dizer nada sob pena de processo e prisão.  Só nos falta decretarem o recolhimento de Bíblias para serem queimadas em praças públicas : “Livro homofóbico”. E os “homofóbicos” serem caçados para fogueira tal qual as bruxas na inquisição.


O PL 122/2006  tem um quê de holocausto, de superioridade de espécie, tão proclamada por Hitler. Talvez a comparação soe agressiva demais, ou mesmo inusitada, mas por que elevar a homossexualidade a  condição de intocável? Já não somos todos iguais, por que a incoerência do discurso? Por que a negação do diálogo?
Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza...
                          IIV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato...


“Penso logo, existo”


E já nos querem roubar a liberdade de pensar, de escolher entre certo e errado. A existência aqui implica inconsistência, inconsciência: deixe que pensem por você, que falem, que ajam. Violam sua liberdade e ganham a liberdade de violar.

A Bíblia e um jornal


Barth, renomado teólogo cristão disse: “ Devemos segurar a Bíblia em uma das mãos e o jornal na outra”. Ser cristão implica ser pacifíco, mas não passivo. Apoiemos os movimentos contrários ao PL 122/2006, divulguemos em nossos blogs, nos meios de comunicação. Enviemos mensagens aos parlamentares e não nos calemos, como calaram-se as nações diante da invasão do exército alemão na Renãnia.

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